It's time to wake up!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

George Bush Fan Club

Criado em 2004, agora que o George Bush Jr se vai despedir da Casa Branca deixando-nos a todos pesarosos e cheios de saudades, está na altura de angariar novos sócios para o seu clube de fãns.
De salientar que entre os membros deste clube se contam proeminentes personagens do mundo político, artístico, empresarial e não só, como por exemplo:
-Dick Cheney
-Condoleezza Rice
-Michael Moore
-Saddam Husseim (membro a título póstumo)
-Ossama Bin Ladden
-Paulo Portas
-Cicciolina
-Belmiro de Azevedo
-James Hetfield (não confundir com o dos Metallica)
-Fidel C. (apesar de grande admirador do Sr. George Bush, este sócio pediu para não ser revelada a totalidade do seu nome)
-Bento XVI
-Don Corleone
-Dª Maria (peixeira mais popular do mercado do Bolhão)
-Pedro Marques (autor da foto e Secretário Geral do Clube)

Aqui vai uma mensagem do presidente do clube e autor deste blog:

terça-feira, 15 de julho de 2008

Galinha Joaquina

A seguinte estória verídica foi relatada pela Maria Pinto Teixeira:

A Joaquina vive na quinta da minha Mãe, juntamente com mais 6 galinhas, 4 coelhos, 5 gatos e 6 cadelas, todos resgatados de situações de risco.
Todos os animais da quinta se dão bem: gatos, galinhas e cães, todos andam em liberdade e convivem pacificamente.
Mas um dia recebemos na quinta um visitante inesperado: uma águia. A águia atacou a Joaquina, que ficou completamente paralisada, sem controle dos movimentos das patas.
Todos foram de opinião que era necessário sacrificar a galinha: seria impossível ela algum dia voltar a andar.
Mas a minha Mãe pegou na desorientada Joaquina ao colo, olharam ambas fixamente uma para a outra, e o veredicto da minha Mãe foi este: "Não, esta galinha ainda tem vida, há que lutar por ela."
A Joaquina foi viver para dentro de casa e começou o seu período de recuperação. Foram 4 meses de tratamentos diários.
Houve períodos difíceis, em que os tratamentos veterinários se revelaram praticamente ineficazes e os progressos eram lentos e pouco seguros. Mas a minha Mãe não duvidou um só dia de que a Joaquina iria um dia voltar a andar. Não sei se foram as massagens e fisioterapia, os medicamentos naturais ou a cadeirinha improvisada que o meu padrasto construiu, ou se foi a obstinação da minha Mãe e a força de vontade da Joaquina que operaram este pequeno milagre: o que é certo é que após 4 meses de quase imobilidade a Joaquina começou a dar os primeiros passos.
Criou-se entre a Joaquina e a minha Mãe uma cumplicidade curiosa. É engraçado ver a minha Mãe passar atarefada nos trabalhos da quinta com uma galinha a segui-la com uns passitos trémulos e esvoaçantes.
A Joaquina gosta de festas, de estar perto de nós e de esperar que acabemos de lanchar para comer as migalhas do pão. Conhece perfeitamente o nome dela e aprendeu a esconder-se debaixo dos arbustos quando ouve o piar das águias.
Quando vejo a Joaquina esgravatar o chão com as suas ainda frágeis e recém funcionantes patas e sacudir as asas ao sol lembro-me sempre das galinhas de bateria, que vivem as suas curtas e miseráveis vidas fechadas em cubículos do tamanho de uma folha A4, sem se poderem mexer e nem sequer abrir as asas, com os bicos mutilados e sem verem a luz do dia, com o único propósito de fornecer ovos e carne para alimentação humana.
Penso nos milhões de animais que são torturados e mortos todos os anos para o mesmo fim. Penso que os animais que conseguimos salvar na quinta serão sempre poucos, que nunca conseguiremos sequer arranhar a superfície do problema e que a mudança fundamental na mentalidade das pessoas tarda demais a chegar...
Mas depois recebo uma notícia como a que vos encaminho abaixo, e que, apesar de ser apenas um passo minúsculo, é um passo na direcção certa. E sinto um novo ânimo...



quinta-feira, 10 de julho de 2008

Revolução, transformação, evolução

Os ultimos meses têm sido recheados com as três. Desde afastar-me de uma pessoa que durante bastante tempo considerei bom amigo, mas que deixei que me usasse para satisfazer os seus objectivos, passando por ter terminado uma relação de quase 5 anos com a minha (agora) ex-namorada, até ter sido levado a mudar temporariamente de casa pois o ambiente de vida em ainda em comum com ela estava a revelar-se demasiado pesado, tendo inclusivamente desistido das aulas de bateria por não ter condições para me concentrar no estudo em casa. Todas elas foram mudanças difíceis, pois implicaram cortar com algo em que se invistiu durante bastante tempo. A casa temporária onde me encontro desde 6ª passada não é excepção, pois apesar de já ter experimentado por diversas vezes alternar entre a minha casa e a da namorada de cada altura, assim como ter vivido sózinho em várias ocasiões, esta foi a primeira vez em que cortei com as minhas raízes e deixei completamente a casa onde vivi desde sempre, indo para um espaço que ainda me parece estranho. É sempre bom não estarmos apegados seja ao que for e não termos nada por certo, por isso esta mudança tem também a vantagem de me cortar o cordão umbilical que me unia à casa de sempre. Felizmente tenho tido a companhia da minha actual e relativamente recente namorada (mas melhor amiga de longa data) com a qual estou a experimentar viver junto e que me tem ajudado muito, dando-me graças à sua presença uma sensação de familiaridade no meio do novo e desconhecido, e sem a qual este passo seria certamente mais difícil.