Hoje apareceu na 1ª página de um jornal de distribuição gratuita a seguite notícia:
"A guerra entre dois clãs rivais paquistaneses, por causa da morte de um burro, foi resolvida com a oferta de 15 virgens, com idades entre os 3 e os 10 anos, para casarem com homens mais velhos" (desenvolvimento da notícia em http://dn.sapo.pt/2008/06/09/internacional/quinze_virgens_pelo_da_guerra_entre_.html)
Apesar da escravatura de acordo com a raça estar oficialmente abolida desde o século XIX, ainda continuam a existir actualmente várias outras formas de escravatura, algumas encapotadas como a exploração laboral de adultos ou crianças, tráfico de seres humanos; outras de forma clara, considerando outras pessoas como meros objectos e tratando-as como tal. É o que se passa com muitas mulheres em sociedades manifestamente patriarcais de todo o mundo. Propriedade do seu marido ou pai, estas mulheres não têm qualquer poder de decidir sobre o seu futuro e são como neste caso usadas como mercadoria de troca.
Pode-nos parecer muito chocante o que se passa em países como o Paquistão, mas em Portugal não é preciso recuar muito no tempo para depararmos com situações em que as mulheres só podiam viajar ou arranjar emprego com autorização do marido, autêntica forma de escravatura doméstica.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
A escravatura do género
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