As crises de Epilepsia podem assumir duas formas diferenciadas: generalizadas ou focais. No primeiro caso, as crises generalizadas podem ainda assumir vários subtipos: as tónico-clónicas (perda de consciência abrupt, em que o corpo fica rijo numa primeira fase, seguindo-se depois espasmos nos membros superiores e inferiores), as de ausência (são muito curtas, a pessoa fica com o olhar fixo, imóvel e alheada, mas recupera imediatamente), as mioclónicas (reflectem-se sob a forma de espasmos no corpo ou nos braços e pernas) e as atónicas (perda súbita de força muscular e da consciência, fazendo com que a pessoa caia).
No segundo caso, as crises focais podem ser simples (quando não ocorre perturbação de consciência) ou complexas (quando ocorre perda ou perturbação de consciência).
A Epilepsia pode manifestar-se em qualquer idade, mas é mais comum até aos 25 e depois dos 65 anos de idade. Grande parte das pessoas consegue ter uma vida activa e normal com tratamento adequado. A toma de medicação antiepiléptica na hora certa, a visita regular ao neurologista, um estilo de vida saudável, dormir bem e reduzir stress são algumas das medidas extra a ter em conta.
A Epilepsia não deve ser interpretada como sendo "sinal de pouca inteligência", o que muitas vezes acontece. Sabe-se que nomes conhecidos da história mundial como Alexandre o Grande, Pascal, Maomé, Sócrates, Molière, Júlio César sofriam de Epilepsia e nem por isso deixaram de sobressair pela sua inteligência e capacidade cognitiva nas diversas áreas onde foram distinguidos.
NOTA: Os subtipos a Bold são os que eu tenho.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Epilepsia
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1 comentário:
epá, nunca tinha ouvido falar nessa associação entre a epilepsia e a falta de inteligência. Sem perceber nada do tema, parece-me um mito absurdo.
Acrescenta mais dois nomes à tua lista: Dostoiévski e Ian Curtis.
Um abraço.
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