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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Dalai Lama: "Eu sou um Monge Marxista"

Numa reunião no Indian Institute of Management, Ahmedabad (IIM-A), ele disse: "Eu sou um Monge Marxista, um Marxista Budista. Eu pertenço ao campo Marxista porque, ao contrário do capitalismo, o Marxismo é mais ético. O Marxismo, como ideologia, toma conta do bem-estar dos seus trabalhadores e acredita na distribuição da riqueza entre as pessoas desse país."
Numa palestra que proferiu, sobre "Ética e Negócios", o líder tibetano no exílio disse que a economia global criou enormes diferenças económicas em cada país do mundo. "Na ausência de uma relação ética com o dinheiro, toda a comunidade sofre de um sentimento de insegurança. A exploração dos trabalhadores atinge o limite máximo nos países em desenvolvimento. Existem graus muito elevados de exploração na India e na China, semelhantes à exploração durante a industrialização dos países ocidentais, há um século atrás", disse ele.
A ética, disse o Dalai Lama, pode ser categorizada como teista, não-teista, e secular, e não precisa de ser baseada na fé religiosa.
"Em todos esses três casos, a definição de ética permanece a mesma. Tanto as religiões teistas, como as não-teistas, advogam o amor, o perdão, a tolerância e a compaixão. A ética secular, por outro lado, baseia-se na compreensão dessas mesmas ideias, na base do senso comum e da experiência individual.

"A confiança e a abertura deveriam ser o fundamento da ética dos negócios. Até mesmo de acordo com a moderna pesquisa cientifica, a "bondade do coração" é importante para a felicidade, bem-estar e saúde de uma pessoa. Consequentemente, ela é uma base sólida para uma sociedade feliz", disse o Dalai Lama.

Agradeço à Maria Esmeralda por me ter enviado esta mensagem!

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