Algo que me atrai na filosofia budista e que reconheço concordar plenamente é a lei da causalidade (todos os efeitos são resultado de causas e consequências) e da interdependência de tudo. Isto para dizer que este blog não foi criado sem razão, teve as suas causas e todos vocês fazem parte delas.
Quanto ao objectivo, estou a tentar pô-lo em prática aqui e agora. Esta é uma tentativa (espero que não vã) de me dar a conhecer um pouco melhor, tentando ultrapassar a barreira que quase sempre me separa das pessoas e que me impede de falar das coisas mais profundas mesmo com aqueles de vocês que me são mais chegados. Comigo é mesmo assim, ou pelo menos tem sido até agora: os meus sentimentos estão fechados num cofre a 7 chaves e não existem para a esmagadora maioria de vocês. Penso em mim como alguém sempre disposto a ouvir os outros quando se querem abrir comigo, mas fazer o reverso é mesmo muito muito muito difícil. Pura e simplesmente não dou o passo para lá da linha em que me possa sentir vulnerável. Neste momento apenas duas pessoas são excepção à regra (não vou identificar ninguém), uma com surpreendente naturalidade, e outra com grande esforço, mais forçado que outra coisa.
Por isso aviso-vos já que neste blog, para além do activismo pelos animais, defesa do vegetarianismo, luta contra qualquer injustiça, acessos de êxtase relacionados com música, e relatos de experiências práticas significativas resultantes da aplicação da filosofia budista, assim como outras peripécias vividas, etc, vão ter de levar com divagações acerca do que se passa no meu íntimo.
E pronto, após a volta de apresentação os carros posicionam-se na grelha de partida, engatam a 1ª e esperam o apagar das luzes vermelhas para arrancarem a alta velocidade para a corrida ao som do característico chiar dos pneus. Eu tenho a pole-position!!!
sábado, 2 de fevereiro de 2008
A razão de ser
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