Fez agora 100 anos do assassinato do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro D. Luís Filipe. Uns dizem que foi fulcral para que o regime republicano fosse implantado em 1910, outros dizem que não teve nenhuma influência. De qualquer forma foi um assassinato, algo com que não posso concordar, por mais defensor da república versus monarquia que eu seja. Enquanto numa república se pode escolher alguém para representante da nação (embora por vezes essa escolha não seja feita segundo critérios como a personalidade e perfil político dos candidatos, mas como forma de demonstrar desagrado ou apoio ao governo), numa monarquia essa figura é imposta aos cidadãos. Numa monarquia, a pessoa que ocupa o trono não é resultante duma vontade popular, mas da primeira queca entre os monarcas anteriores que juntou um cromossoma Y com um X. Tanto podemos ter a sorte de nos calhar alguém ilustre, inteligente e muitas outras qualidades, como um panhonha ou choné qualquer (não vou dizer aqui em qual das categorias incluo o actual pretendente ao trono D. Duarte de Bragança, mas posso adiantar que estou deveras inclinado para uma delas). É como jogar roleta russa com metade do tambor do revólver preenchido com balas. Para mim, não obrigado! Os meus pêsames sinceros aos familiares de D. Carlos! Viva a República!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
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