Ainda agora quando fui à casa de banho acabei de assistir a uma cena não pouco incomum de alguém após lavar as mãos retirar 5 ou 6 toalhas de papel de seguida para as secar. Obviamente que grande parte delas foi para o caixote do lixo sem terem absorvido uma única gota de água. Porque é que o fulano não tirou uma toalha de cada vez e a usou o máximo possível para enxugar água das suas mãos antes de usar a próxima (já não falo em sacudir as mãos e deixá-las secar ao ar livre como eu faço e que até demora pouco tempo)? Se calhar se tivesse de arrotar uns cobres por cada toalha até tinha sido mais cauteloso e evitado desperdiçar. O problema de muita gente é que só pensa em euros, dólares, libras, yens, etc. Só acham que têm algo a perder quando lhes vão à carteira, mas não conseguem ver que também perdem quando o ambiente é lesado em função das suas atitudes de desperdício.
Quem falha de toalhas de papel, diz também guardanapos de papel nos restaurantes que muita gente que pouco ou nada os usa poderia guardar para reaproveitar futuramente mas não o faz. Ou falando num caso mais flagrante e grave temos a realidade dos nossos escritórios, onde apesar das empresas agora recorrerem mais a papel reciclado, os seus utilisadores imprimem coisas inutilmente e em folhas em branco, quando poderiam usar folhas já usadas de um lado para escrever ou imprimir no outro em vez de as deitarem fora. E para cúmulo dos cúmulos, muitos parecem ter as nádegas feitas de chumbo, tal a dificuldade em as descolarem das cadeiras para uma deslocação de alguns metros até ao posto de reciclagem no corredor, preferindo deitar o papel para o cesto do lixo. Talvez estejam a treinar intensivamente o encestanço para ver se ingressam na liga profissional de basquetebol NBA.
Sem comentários:
Enviar um comentário