Não falha o dia em que na rampa da estação, a caminho de apanhar o combóio, vejo montes de jornais gratuitos espalhados pelo chão, apenas alguns metros à frente do ponto onde são distribuidos. A cena repete-se na proximidade de alguém que esteja alguém a dar panfletos a quem passa. Algumas pessoas ainda se dão ao trabalho de deitar no lixo vulgar, apesar de hoje em dia existirem várias campanhas que se fazem em prol da separação do lixo em diferentes recipientes para reciclagem. Mesmo assim é um mal menor. Parte das pessoas prefere deitar para o chão tudo o que não lhe interessa e do qual se quer desfazer o mais depressa possível, como se o simples contacto com algo indesejado pudesse transmitir a lepra, ou se o peso de levar algo que já não se quer na mão, carteira, saco, etc, pudesse trazer graves problemas de artitre às articulações dos braços e ombros.
Como se não bastasse alguns dos nossos compatriotas quando levam os seus cãezinhos à rua a passear deixam as poias feitas por eles no meio dos passeios e afasta-se da cena do crime como se estivessem completamente inocentes e sem nada a ver com o assunto.
É um cancro com metástases por todo o lado: nas ruas, jardins, praias, em todo o lado se encontram plásticos, embalagens, garrafas, latas, papéis, restos de comida, etc...
Das duas uma:ou somos uma nação com grande percentagem de javardos, ou nos países geralmente designados de mais civilizados, a quantidade e eficiência dos varredores de rua é bem superior à dos nossos.
Para que os maus hábitos herdados não se transmitam às futuras gerações é imperioso e necessário Educação Cívica e Ambientalista nas escolas!
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Feios, PORCOS e maus
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2 comentários:
Olá
Bom dia
Sou utente do metropolitano há várias décadas e nos últimos anos com a proliferação dos jornais gratuitos, tenho vindo a notar um aumento de papel acumulado nas lixeiras comuns do metro (para não falar do chão das estações e dos comboios).
Venho por este meio sugerir que sejam colocados contentores para papel nos átrios das estações, de forma que o papel possa ser reciclado.
Não sei se compete ao Metropolitano de Lisboa este procedimento, mas creio que era um bom exemplo de ‘civismo ecológico’ que o Metro poderia abraçar.
Sem mais de momento e convicta do vós melhor entendimento.
Margarida Azevedo
OK esqueci-me de dizer que este foi um mail que mandei para as relações publicas do Metropolitano de Lisboa.
Margarida
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