It's time to wake up!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Vruuummm

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Casório

No passado dia 17, devido às vantagens concedidas a quem oficializa os seus laços sentimentais, ou por outro lado, à descriminação ainda existente a quem não o faz, decidi casar com a mulher que escolhi para partilhar a minha vida: a Patrícia. Aqui vão as fotos legendadas:

Oh yeeeeaaah!!!


Procedimentos burocráticos no Governo Civil. Ganda seca!


Chuack!


Os pombinhos.


Da esquerda para a direita:Margarida (minha amiga, minha testemunha e não disponível), Eu (obviamente não disponível), Ela (obviamente também não disponível), Cláudia (aka Binha, testemunha dela, minha cunhada e disponível).

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Black Kimono - Myspace


Pega numa embalagem de Rap-Metal e despeja-a numa misturadora juntamente com pedaços de Hip Hop, Death Metal, Rock, Indie, World Music, Electro e outros ingredients interessantes. Não te esqueças de adicionar o gelo! Liga a misturadora na potência máxima e aí tens:
BLACK KIMONO!!!

Finalmente está online o myspace da banda em www.myspace.com/knowblackkimono

NOTA: As músicas actualmente disponíveis no myspace não se encontram misturadas, por isso infelizmente têm a qualidade que a banda gostaria. No entanto, o espírito dos Black Kimono está presente, por isso PONHAM O VOSSO VOLUME NO MÁXIMO E PASSEM-SE DOS CARRETOS!

Reuniões


terça-feira, 2 de setembro de 2008

Be cool

Jules: Now Yolanda, we're not gonna do anything stupid, are we?
Yolanda: You don't hurt him.
Jules: Nobody's gonna hurt anybody. We're gonna be like three little Fonzies here. And what's Fonzie like? Come on Yolanda what's Fonzie like?
Yolanda: Cool?
Jules: What?
Yolanda: He's cool.
Jules: Correctamundo. And that's what we're gonna be. We're gonna be cool.

Agradeço ao meu amigo João Ramos ter-me enviado este diálogo extraido do filme Pulp Fiction

Informática e programação

Para a maioria das pessoas informática e programação têm tanto a ver uma com a outra como a galinha tem a ver com o ovo. No entanto, para mim não é bem o caso.
Geralmente as pessoas que contactam comigo assumem não sei bem porquê que eu sou informático (na realidade a minha formação universitária é em engenharia electrotécnica) e consequentemente acham que eu devo perceber imenso de myspace, hi5, linux, skype, assim como estar obrigatoriamente a par da mais recente versão de qualquer tipo de software e hardware.
A verdade é que não só me estou nas tintas para tudo isso, como sou bastante inculto nessas modernices, e quando chego a casa estou tão farto de computadores que a última coisa que me apetece é pegar num. Quando comecei a aventurar-me na internet já os meus amigos e conhecidos a surfavam à imenso tempo.
O que eu gosto verdadeiramente é de programar, do desafio inerente ao analisar e tentar esquematizar e pôr em prática a maneira mais simples, rápida e eficaz de chegar de A a B. Isso sim, dá pica!
Claro que por exemplo fazer um site programando em HTML e javascript dá muito mais trabalho que recorrer a um programa de webdesign, mas o gozo inerente a isso é o mesmo que o de um tipo que pega num automóvel qualquer do ferro-velho e através do tunning o transforma numa máquina de devorar quilómetros, comparativamente ao de alguém que se limita a ir comprar um popó ao stand. Ambos os carros andam, mas...

P.S.
Não sei se tunning se escreve com um "n" ou dois. Não estive para pesquisar, mas optei por usar dois porque dá mais estilo!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O poder da vírgula

O texto abaixo foi criado para ser veiculado em um anúncio comemorativo dos 100 anos da ABI - Associação Brasileira de Imprensa:

Vírgula pode ser uma pausa… ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Detalhes Adicionais:"Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de quatro à sua procura."
Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

Uma vírgula muda tudo!
Retirado de http://aletp.com/2008/08/25/uma-virgula-muda-tudo/

Unha

ATENÇÃO - A visualisação destas imagens não é aconselhada a pessoas sensíveis e pode causar traumas profundos.

Tendo em conta esta advertência prévia desresponsabilizo-me desde já pelo pagamento de despesas com psiquiatras, psicólogos, e tratamento de quaisquer doenças do foro mental e físico resultantes de verem este tópico.
Sendo assim após no tópico anterior ter mencionado o retorno de uma banda de grind-core, dou um gigantesco passo em frente em direcção aos vossos piores pesadelos.
Na semana passada foi finalmente arrancar a unha que após ter levado uma martelada há 2 meses e ficado em consequência negra, tinha começado a cair havia 3 semanas, estando apenas tenazmente presa por um fio. Um verdadeiro exemplo de persistência!
Deixo-vos as imagens:






terça-feira, 19 de agosto de 2008

Carcass - the gods of grind are back from the dead


Uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos voltaram a reunir-se este ano depois de se terem separado em 1995. Soube tarde demais que tinham tocado em Portugal num festival qualquer algures. Adorava ter podido vê-los de novo, depois da performance a que assisti no Porto em 1994.
São constituidos pela (para mim) quase melhor formação de sempre com Jeff Walker (voz e baixo), Bill Steer (guitarra), Michael Amott (guitarra) e Daniel Erlandsson (que substui o baterista original - Ken Owen - impossibilitado de tocar devido ao derrame cerebral que em 1999 lhe provocou um coma de 10 meses).

segunda-feira, 28 de julho de 2008

George Bush Fan Club

Criado em 2004, agora que o George Bush Jr se vai despedir da Casa Branca deixando-nos a todos pesarosos e cheios de saudades, está na altura de angariar novos sócios para o seu clube de fãns.
De salientar que entre os membros deste clube se contam proeminentes personagens do mundo político, artístico, empresarial e não só, como por exemplo:
-Dick Cheney
-Condoleezza Rice
-Michael Moore
-Saddam Husseim (membro a título póstumo)
-Ossama Bin Ladden
-Paulo Portas
-Cicciolina
-Belmiro de Azevedo
-James Hetfield (não confundir com o dos Metallica)
-Fidel C. (apesar de grande admirador do Sr. George Bush, este sócio pediu para não ser revelada a totalidade do seu nome)
-Bento XVI
-Don Corleone
-Dª Maria (peixeira mais popular do mercado do Bolhão)
-Pedro Marques (autor da foto e Secretário Geral do Clube)

Aqui vai uma mensagem do presidente do clube e autor deste blog:

terça-feira, 15 de julho de 2008

Galinha Joaquina

A seguinte estória verídica foi relatada pela Maria Pinto Teixeira:

A Joaquina vive na quinta da minha Mãe, juntamente com mais 6 galinhas, 4 coelhos, 5 gatos e 6 cadelas, todos resgatados de situações de risco.
Todos os animais da quinta se dão bem: gatos, galinhas e cães, todos andam em liberdade e convivem pacificamente.
Mas um dia recebemos na quinta um visitante inesperado: uma águia. A águia atacou a Joaquina, que ficou completamente paralisada, sem controle dos movimentos das patas.
Todos foram de opinião que era necessário sacrificar a galinha: seria impossível ela algum dia voltar a andar.
Mas a minha Mãe pegou na desorientada Joaquina ao colo, olharam ambas fixamente uma para a outra, e o veredicto da minha Mãe foi este: "Não, esta galinha ainda tem vida, há que lutar por ela."
A Joaquina foi viver para dentro de casa e começou o seu período de recuperação. Foram 4 meses de tratamentos diários.
Houve períodos difíceis, em que os tratamentos veterinários se revelaram praticamente ineficazes e os progressos eram lentos e pouco seguros. Mas a minha Mãe não duvidou um só dia de que a Joaquina iria um dia voltar a andar. Não sei se foram as massagens e fisioterapia, os medicamentos naturais ou a cadeirinha improvisada que o meu padrasto construiu, ou se foi a obstinação da minha Mãe e a força de vontade da Joaquina que operaram este pequeno milagre: o que é certo é que após 4 meses de quase imobilidade a Joaquina começou a dar os primeiros passos.
Criou-se entre a Joaquina e a minha Mãe uma cumplicidade curiosa. É engraçado ver a minha Mãe passar atarefada nos trabalhos da quinta com uma galinha a segui-la com uns passitos trémulos e esvoaçantes.
A Joaquina gosta de festas, de estar perto de nós e de esperar que acabemos de lanchar para comer as migalhas do pão. Conhece perfeitamente o nome dela e aprendeu a esconder-se debaixo dos arbustos quando ouve o piar das águias.
Quando vejo a Joaquina esgravatar o chão com as suas ainda frágeis e recém funcionantes patas e sacudir as asas ao sol lembro-me sempre das galinhas de bateria, que vivem as suas curtas e miseráveis vidas fechadas em cubículos do tamanho de uma folha A4, sem se poderem mexer e nem sequer abrir as asas, com os bicos mutilados e sem verem a luz do dia, com o único propósito de fornecer ovos e carne para alimentação humana.
Penso nos milhões de animais que são torturados e mortos todos os anos para o mesmo fim. Penso que os animais que conseguimos salvar na quinta serão sempre poucos, que nunca conseguiremos sequer arranhar a superfície do problema e que a mudança fundamental na mentalidade das pessoas tarda demais a chegar...
Mas depois recebo uma notícia como a que vos encaminho abaixo, e que, apesar de ser apenas um passo minúsculo, é um passo na direcção certa. E sinto um novo ânimo...



quinta-feira, 10 de julho de 2008

Revolução, transformação, evolução

Os ultimos meses têm sido recheados com as três. Desde afastar-me de uma pessoa que durante bastante tempo considerei bom amigo, mas que deixei que me usasse para satisfazer os seus objectivos, passando por ter terminado uma relação de quase 5 anos com a minha (agora) ex-namorada, até ter sido levado a mudar temporariamente de casa pois o ambiente de vida em ainda em comum com ela estava a revelar-se demasiado pesado, tendo inclusivamente desistido das aulas de bateria por não ter condições para me concentrar no estudo em casa. Todas elas foram mudanças difíceis, pois implicaram cortar com algo em que se invistiu durante bastante tempo. A casa temporária onde me encontro desde 6ª passada não é excepção, pois apesar de já ter experimentado por diversas vezes alternar entre a minha casa e a da namorada de cada altura, assim como ter vivido sózinho em várias ocasiões, esta foi a primeira vez em que cortei com as minhas raízes e deixei completamente a casa onde vivi desde sempre, indo para um espaço que ainda me parece estranho. É sempre bom não estarmos apegados seja ao que for e não termos nada por certo, por isso esta mudança tem também a vantagem de me cortar o cordão umbilical que me unia à casa de sempre. Felizmente tenho tido a companhia da minha actual e relativamente recente namorada (mas melhor amiga de longa data) com a qual estou a experimentar viver junto e que me tem ajudado muito, dando-me graças à sua presença uma sensação de familiaridade no meio do novo e desconhecido, e sem a qual este passo seria certamente mais difícil.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sugestão de leitura

Escrito por Dzongsar Jamyang Khyentse Rinpoche, mais conhecido por ser o realizador dos filmes "The Cup" e "Travellers and magicians", este livro aborda de forma simples e ao mesmo tempo profunda aquilo que são os quatro selos do Budismo:

-Todas as coisas compostas são impermanentes
-Todas as emoções (que impliquem dualidade) são sofrimento
-Todos os fenómenos são vazios, não têm existência inerente
-O Nirvana está para além de extremos

A quem estiver interessado posso emprestar (depois de ler novamente, está-me mesmo a apetecer), desde que prometam cuidar bem dele.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Pão e circo

No tempo do Império Romano era esta a divisa usada pelos poderosos para satisfazer o povo e mantê-lo num estado graça que não lhe permitia tomar consciência da sua real situação de exploração e subjugação.
Hoje em dia pouco mudou, apenas os métodos se sofisticaram mais um pouco. Mesmo para aqueles que não podem procurar a sua felicidade enganadora no consumismo, as telenovelas e o futebol entre outros estão lá, acessíveis a todos e cumprindo a sua função de nos manter sonâmbulos e inconscientes, verdadeiramente sonhando acordados.
Segundo a primeira página de vários jornais, ontem um dos sonhos acabou com a derrota da selecção portuguesa de futebol frente à Alemanha por 2-3. Embora tendo compaixão pelo estado de ineflicidade que grande parte da população nacional deve ainda hoje sentir, não deixo de me regojizar pelo resultado. Pode ser que tendo por agora acabado o fluxo deste verdadeiro ópio do povo que é a euforia das vitórias futebolísticas, as gentes tomem um pouco consciência da sua condição de miseráveis. Não tenho esperança que aconteça nenhuma revolução popular pois o povo é demasiado imaturo para tal e no seu estado actual sente inconscientemente precisar ainda de um tutor que o guie, mas pode ser que com mais uma acha para a fogueira do descontentamento, se continue a caminhar de mansinho para uma futura mudança.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Manifs

Ultimamente tenho recebido vários mails com apelos a manifs. Os motivos são vários e vão desde as pessoas que sentem que lhes tão a enviar um ferro em brasa pelo traseiro acima de cada vez que metem gasosa no popó devido ao preço desta, aos defensores dos direitos dos animais que protestam contra a barbárie da forma de tortura chamada tourada. Mas sejam quais forem esses motivos, a forma de protesto a que se apela é invariavelmente ruidosa, o que tanto pode ser considerado uma forma de agressão em si, como uma forma de mostrar que "nós estamos aqui", ou uma mistura de ambas.
Por outro lado recordo-me da vigília silenciosa em que participei há uns meses para protestar contra a situação na Birmânia. Foi igualmente eficaz em chamar a atenção dos media e provavelmente teve a presença de pessoas que não teriam ido se o protesto tivesse sido em moldes mais facilmente conotados com qualquer forma de violência. Em manifestações ruidosas os participantes são mais facilmente considerados como um grupo de arruaceiros e não só provocam mais raiva nas pessoas contra quais protestam, como geram a desconfiança das pessoas no geral. Pelo contrário as manifestações sem qualquer forma de violência não geram tanta raiva do "outro lado", como conquistam mais simpatia da parte de quem observa de "fora".
Para quem duvida ainda que a não-violência funciona, sugiro que investigue um pouco sobre a obra do Gandhi, ou veja o filme sobre a sua vida (recomendo vivamente).

quarta-feira, 11 de junho de 2008

HMS Victory

Em miúdo ofereceram-me um livro sobre barcos de todos os tempos. Nele constavam duas páginas sobre um dos maiores ex-libris dos veleiros de finais do século XVIII, princípio do século XIX - o HMS Victory, um dos responsáveis pelo meu fascínio por grandes veleiros. Navio almirante da frota britânica na batalha de Trafalgar, a bordo do qual morreu o almirante Nelson, está agora em doca seca em Portsmouth onde o fui finalmente visitar aquando da minha recente estadia em Inglaterra, realizado assim um velho sonho de infância. Mais informações sobre este histórico barco em http://www.hms-victory.com/ e http://en.wikipedia.org/wiki/HMS_Victory









terça-feira, 10 de junho de 2008

Banksy

Banksy é o pseudónimo de um artista do graffiti bastante conhecido e também segundo consta procurado pela polícia. (ver mais em http://www.banksy.co.uk/menu.html e http://en.wikipedia.org/wiki/Banksy)




Evolução???




segunda-feira, 9 de junho de 2008

A escravatura do género

Hoje apareceu na 1ª página de um jornal de distribuição gratuita a seguite notícia:
"A guerra entre dois clãs rivais paquistaneses, por causa da morte de um burro, foi resolvida com a oferta de 15 virgens, com idades entre os 3 e os 10 anos, para casarem com homens mais velhos" (desenvolvimento da notícia em http://dn.sapo.pt/2008/06/09/internacional/quinze_virgens_pelo_da_guerra_entre_.html)

Apesar da escravatura de acordo com a raça estar oficialmente abolida desde o século XIX, ainda continuam a existir actualmente várias outras formas de escravatura, algumas encapotadas como a exploração laboral de adultos ou crianças, tráfico de seres humanos; outras de forma clara, considerando outras pessoas como meros objectos e tratando-as como tal. É o que se passa com muitas mulheres em sociedades manifestamente patriarcais de todo o mundo. Propriedade do seu marido ou pai, estas mulheres não têm qualquer poder de decidir sobre o seu futuro e são como neste caso usadas como mercadoria de troca.
Pode-nos parecer muito chocante o que se passa em países como o Paquistão, mas em Portugal não é preciso recuar muito no tempo para depararmos com situações em que as mulheres só podiam viajar ou arranjar emprego com autorização do marido, autêntica forma de escravatura doméstica.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Vitória contra a crueldade

A RTP foi hoje notificada pela 12.ª Vara Cível de Lisboa – 1.ª Secção do despacho da decisão tomada na passada 6.ª feira, 30 de Maio, por este tribunal, que julgou procedente uma providência cautelar interposta pela ANIMAL com vista a impedir judicialmente a RTP de difundir a 44.ª Corrida TV (cuja emissão em directo, a partir das 17 horas do próximo domingo, 8 de Junho, tem estado a ser largamente anunciada pela RTP) antes das 22h30m e sem a difusão permanente de um indicativo visual apropriado que indique que as touradas são programas violentos susceptíveis de influir negativamente na formação da personalidade de crianças e adolescentes (afectando esta decisão todos os canais da RTP).
...
Ouvidas as testemunhas arroladas pela ANIMAL – contando-se entre estas testemunhas dois psicólogos clínicos e um biólogo e professor universitário de etologia (ciência que estuda o comportamento animal) –, o tribunal deu como provado que o visionamento de touradas televisionadas é, pelo menos, susceptível de ter uma influência negativa e deseducativa na construção e no desenvolvimento da personalidade de crianças e adolescentes, transmitindo-lhes a mensagem de que torturar um animal, fazer disso espectáculo e exibi-lo televisivamente (entrando estas imagens e esta mensagem pela “casa de crianças e adolescentes adentro” e em horários televisivos perfeitamente acessíveis a uns e outros) é aceitável e normal. A ANIMAL alegou – e o tribunal deu como provado – que o visionamento de touradas, especialmente quando exibidas na televisão em horário irrestrito, expõe crianças e adolescentes a um processo de dessensitização relativamente ao sofrimento dos animais (e também ao sofrimento de humanos), sendo a inflicção de sofrimento ali apresentada como um espectáculo legítimo, aparentemente artístico, em que a tortura de animais é louvada como esteticamente apreciável e moralmente neutra, e cuja respeitabilidade é tão grande, que aquele espectáculo chega a ser emitido televisivamente e a horas irrestritas – de fácil acesso a crianças e adolescentes (sendo exemplo disso as 17h, hora para a qual estava programada a exibição desta tourada).
O tribunal deu também como provado que, ao mesmo tempo que o Estado Português, através dos manuais escolares aprovados pelo Ministério da Educação, incorpora no conjunto curricular de mensagens educativas e formativas nos vários níveis de ensino a mensagem de que as crianças e os adolescentes devem respeitar e proteger os animais e a natureza, contraditoriamente, o Estado não só autoriza ainda a prática de touradas – o que vai contra as mesmas mensagens educativas veiculadas nos manuais escolares e que constituem tema de tantos trabalhos de turmas e alunos por todo o país na disciplina de “área projecto” –, como também, através da estação de televisão estatal, exibe espectáculos de violência contra animais como é o caso das touradas, e fazendo-o a qualquer hora, transmitindo, assim, a mensagem negativa e absolutamente inversa ao que nas escolas se procura ensinar. Neste contexto, o tribunal deu como provado que estas mensagens contraditórias geram confusão no quadro de valores que se pretende incutir às crianças, condenando, nas escolas, os maus tratos a animais, enquanto promove e glorifica, na televisão, esta violência. Ficou também provado que, dando-se o processo de aprendizagem essencialmente por imitação de comportamentos, as crianças e os adolescentes poderão ser susceptíveis de virem a imitar os comportamentos violentos que vêem glorificados nas touradas e que aí são apresentados como sinais de heroísmo, bravura e arte – não obstante o facto de serem comportamentos cruéis para com os animais.
Segundo Rita Silva, Vice-Presidente da ANIMAL, ”No Ocidente, os países onde os animais são mais mal tratados e onde há uma maior indiferença das populações relativamente ao sofrimento dos animais são, por norma, países onde existe actividade tauromáquica permitida pelo Estado. Portugal é um desses casos, sem dúvida alguma, sendo um país onde ainda hoje os animais se encontram fortemente desprotegidos e onde ainda não são vistos, de um modo geral, com respeito. Isso deve-se, sem dúvida alguma e em grande parte, ao facto do Estado permitir que em qualquer centro de qualquer cidade ou vila do país vários touros e outros animais sejam expostos a uma tortura extrema, com contornos de crueldade assustadores, no contexto de corridas de touros e outras práticas tauromáquicas que são promovidas e acolhidas como espectáculos e cuja popularidade é estimulada. Nos últimos dez anos, sobretudo, a popularidade das touradas decresceu brutalmente em Portugal, fruto de campanhas a favor dos direitos dos animais, e, com isso, tem-se dado também o avançado declínio económico desta indústria sanguinária. Os portugueses já não querem que as touradas possam acontecer em Portugal e querem que Portugal seja um país onde os animais sejam bem tratados e mais fortemente protegidos. Mas o Estado não tem reflectido isso através das suas decisões e a RTP, desde logo, tem tido um papel vergonhoso ao insistir em promover e difundir um espectáculo deplorável que devia ser já proibido e que, pelo menos, deveria estar completamente vedado de ser promovido ou difundido pelas estações de televisão. Não é de todo aceitável que estas, particularmente a RTP, continuem a insistir no processo de dessentização que faz com que os portugueses ainda hoje não tenham tanta empatia para com os animais e os seus direitos quanta deviam ter. Esta decisão judicial notável e absolutamente pioneira no mundo virou, agora, uma importante página da história da abolição das touradas e esperamos que a RTP e outras entidades retirem daqui as devidas conclusões”.

terça-feira, 3 de junho de 2008

O remador é um incompetente

Lê-se numa crónica que no ano de 2005 se celebrou uma competição de remo entre duas equipas, uma composta por trabalhadores de uma empresa portuguesa e a outra pelos seus congéneres japoneses.
Dada a partida, os remadores japoneses começaram a destacar-se desde o primeiro instante. Chegaram à meta primeiro, e a equipa portuguesa chegou com uma hora de atraso.
De regresso a casa, a direcção reuniu-se para analisar as causas de tão desastrosa actuação e chegaram à seguinte conclusão: detectou-se que na equipa japonesa havia um chefe de equipa e dez remadores, enquanto que na equipa portuguesa havia um remador e dez chefes de serviço, facto que seria alterado no ano seguinte.
No ano de 2006 e após ser dada a partida, rapidamente a equipa japonesa começou a ganhar vantagem desde a primeira remadela. Desta vez a equipa portuguesa chegou com duas horas de atraso. A Direcção voltou a reunir após forte reprimenda da Gerência e viram que na equipa japonesa havia um chefe de equipa e dez remadores, enquanto que a portuguesa, após as eficazes medidas adaptadas com o fracasso do ano passado, era composta por um chefe de serviço, dois assessores da Direcção, quatro de chefe secção e um remador.
Após minuciosa análise, chega-se à seguinte conclusão:
- O remador é um incompetente!
No ano de 2007, como não podia deixar de ser, a equipa japonesa adiantou-se mal foi dada a partida. A embarcação que este ano tinha sido encomendada ao departamento de novas tecnologias, chegou com quatro horas de atraso.
Após a regata e para avaliar os resultados, celebrou-se uma reunião ao mais alto nível no piso superior do edifício, chegando-se à seguinte conclusão: este ano a equipa japonesa optou novamente por um chefe de equipa e dez remadores. A equipa portuguesa, após uma auditoria externa e um assessoramento especial do departamento de informática, optou por uma formação mais vanguardista, composta por um chefe de serviço, três chefes de secção, dois auditores da Arthur Andersen e quatro securitas que controlavam a actividade do único remador, ao qual se tinha aberto processo disciplinar e retirado todos os bónus e incentivos devido aos fracassos de anos anteriores.
Após prolongadas reuniões, decidiu-se que para a regata de 2008 o remador será contratado para o efeito, já que se notou que a partir do vigésimo quinto quilómetro o remador mostrava algum desinteresse e que atingia a indiferença na linha da meta.

Preço da gasosa

Já estou mais que totalmente farto de receber mails a apelar ao boicote das principais gasolineiras a operar em Portugal. É verdade que a gasosa é mais barata em Espanha e que cá provavelmente os impostos que recaem sobre ela não são usados da melhor forma que seria subsidiar veículos a funcionar energias alternativas ou transportes públicos.
Mas porra, estou farto dos queixumes de comodistas aburguesados que se estão a cagar para o ambiente desde que possam usar o conforto do seu popó nem que seja para se deslocarem 100m. Infelizmente a única linguagem que este tipo de gente entende é a de quando lhes vão à carteira, pois para o seu enorme egoismo comodismo individual é bem mais importante que o meio ambiente que nos afecta não só a todos mas também às futuras gerações. Pois bem, que seja assim caro, e ainda mais! Desde que parte do preço da gasosa sirva para os fins que atrás mencionei, acho muito bem que ela seja o mais cara possível. Quem não gosta compre um híbrido, desloque-se de transportes públicos, a pé ou de bicicleta, ou então que vá pentear macacos!

Monotonix

Esta foi uma banda que vi num pub em Bristol. Não sabia nada deles mas com a informação que recebi sobre a banda era difícil não criar expectativas. Fazia parte da sua reputação terem pegado fogo à bateria num concerto. Isto poderia não acontecer até porque as baterias são caras (eu que o diga), mas pelo menos prometia total loucura em palco e fora dele. Foi exactamente o que aconteceu. O vocalista e o guitarrista metiam-se a tocar no meio do público (tendo às tantas juntado-se a eles o baterista), subiam para cima dos amplificadores, parapeitos das janelas e bombo gerando o delírio. Acabaram o concerto em apoteose cantando com o público o famoso tema “God save the queen” dos Sex Pistols. Que concerto fantástico!
Pena que em Portugal não exista a cultura de haverem espaços como este que servem de plataforma de lançamento a bandas, algumas das quais mais tarde enchem estádios.
Vejam o myspace da banda em http://www.myspace.com/monotonix se bem que este não permite imaginar um décimo do que é a energia desta banda ao vivo.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Maiakovski

Poeta russo "suicidado" após a revolução de Lenin… escreveu, ainda no início do século XX :


Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.

Depois de Maiakovski…

Primeiro levaram os negros. Mas não me importei com isso .Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários. Mas não me importei com isso. Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis. Mas não me importei com isso. Porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados. Mas como tenho meu emprego. Também não me importei.
Agora estão me levando. Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo.
Bertold Brecht (1898-1956)

Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar...
Martin Niemöller, 1933 - símbolo da resistência aos nazistas.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Ivette

Esta é mais uma menina como muitas outras crianças espalhadas pelo mundo. Fez 6 anos no passado dia 5 e mora no Equador. Pertencendo a uma família de fracos rendimentos, está a ser "apadrinhada" por mim até atingir a maioridade através de uma organização internacional de apoio a crianças desfavorecidas. O objectivo é proporcionar-lhe melhores condições e dar-lhe incentivo na sua formação escolar para que não desista prematuramente dos seus estudos e possa vir a ter uma vida melhor. Chama-se Ivette Katiuska Angulo Bravo, mas eu refiro-me a ela como a "minha princesa". Entretanto vou-lhe escrevendo e recebo cartas escritas pela mãe pois ela ainda não sabe escrever, mas que incluem desenhos feitos por ela com lápis de côr. Espero um dia poder visitá-la e conhecê-la. Talvez ainda este ano...

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Passeata

Ontem fui passear. Foram ao todo mais de 20Km, mas desenganem-se aqueles que possam pensar que fui apenas "fazer quilómetros", gastar as solas das sandálias, ou fazer exercício para manter uma linha esbelta especialmente na zona da cintura. Esta úlitma então só quem não me conhece é que poderia pensar tal coisa. Exercício para mim é subir escadas em vez de usar elevador, tocar bateria, ou fazer musculação ao polegar carregando nos botões do controlo remoto do DVD para não ter de descolar o traseiro do sofá. Ainda não me decidi se sexo conta como exercício físico ou só como forma de obter prazer. Se for considerado exercício se calhar também tenho tenho de incluir o mastigar de deliciosas iguarias culinárias como exercitamento dos maxilares.
Ontem foi mais um reviver a nostalgia das longas passeatas ao ar livre que já faço há quase 20 anos. Fui desde Sintra até aos Capuchos, Malveira da Serra e já tinha passado a praia do Guincho quando uma amiga me dá boleia para Cascais e depois até casa. Passei por paisagens tão diversas como a floresta da Serra de Sintra até aos areais e vista do oceano até ao horizonte que se tem no Guincho.
É claro que tudo tem um preço e hoje estou à rasca do meu pé esquerdo. Mas valeu a pena! Infelizmente, apesar de não ter tido companhia e poder dedicar os meus pensamentos exclusivamente ao que eu quiz, não deu para pôr as ideias em ordem na cabecinha e ajudar-me a encontrar uma solução para o período difícil da minha vida que estou a passar, mas pronto, não se pode ter tudo...

terça-feira, 13 de maio de 2008

O caso Fritzl

Apesar do seu mediatismo, até teria dado pouca importância a este assunto, não fosse terem-me chamado a atenção para ele num fórum a que pertenço e onde raramente vou, mas onde mencionaram o meu nome a propósito de um tópico acerca do Sr. Fritzl.
Dado o que li por lá acerca deste assunto, gostaria de deixar aqui algumas considerações, sabendo de antemão que corro o risco de ser polémico:
1- Por princípio sou totalmente contra as posturas do género:"o homem merece tudo o que há de pior",etc. Isto não quer dizer que ache que se faça de conta que nada aconteceu, mas não acredito que o punir alguém ou fazer um criminoso sofrer traga algum conforto às vítimas no sentido de lhes retirar o sofrimento porque já passaram. Já é passado e não há nada que o faça voltar atrás. Por isso mesmo gosto de distinguir entre o que é punir alguém por um crime privando-o de liberdade e o retirar a liberdade a alguém porque se revelou um elemento perigoso para a sociedade e tem de ser impedido de reincidir. Discordo da primeira e concordo com a segunda.
2- É relativamente fácil ficar-se revoltado com alguém que cometeu um crime e desejar que aconteça mal a esse alguém ou desejar que sofra como punição desse crime. Mas quem tem a legitimidade moral de executar a punição? Quem está em posição de poder dizer:"como fizeste sofrer, isso dá-me a legitimidade de te fazer sofrer pois é o que mereces"? Não será esse executante da sentença também alguém que fez sofrer de propósito e merecedor de castigo? E quantas vezes o criminoso que ele castiga não fez o que fez por doença mental, ignorância, ou outro factor que não o desejo deliberado de fazer sofrer alguém, enquanto o executor do castigo tem mesmo essa intenção? Quem será pior?
3- Um caso destes em que alguém mantém a filha presa durante vários anos, violando-a diariamente, gera reacções de revolta, apelidando-se facilmente o homem de "monstro" e desejando-lhe o pior dos males. No entanto, casos como este são empolados nos media para nos ajudar a canalizar a nossa latente revolta contra este sistema que oprime a maioria de nós e nos faz perseguir falsas ideias de felicidade, tudo para benefício dos poderosos. Poderosos esses como chefes de estado, grandes capitalistas, que fazem as guerras, causam fome e exploração, e que geram em números astronómicos à escala mundial muito mais sofrimento que milhares de Fritzls juntos. Mas a esses chamamos "Senhor", "Excelência", etc em vez de "monstro" e em vez de os julgarmos curvamo-nos perante eles.

domingo, 11 de maio de 2008

Cena da pesada

Ontem por volta das 23h passei por Santa Apolónia de carro. no entanto não deixei de reparar numa rapariga com ar de vinte e poucos. Notei que teria um belo rosto, não fossem as marcas vermelhas neste, provavelmente consequência de consumo de algo "pesado" ou de alguma doença resultante disso. Não deixei de sentir uma enorme compaixão por esta rapariga que se deixou levar por este caminho de auto-destruição.
Ainda na véspera estive à conversa com um rapaz que trabalha numa loja de instrumentos musicais e tendo o tópico da conversa sido invariavelmente música acabei por falar num rapaz que conheço e sinto bastante simpatia e que toca numa banda de que gosto muito, mas com o qual já não falo há muito tempo. Segundo o rapaz da loja, este andaria metido em "cenas pesadas" e em consequência disso andaria bastante mal.
É pena ver isto acontecer às pessoas. Ouvimos falar destes casos, mas quando entramos nem que seja um pouco em contacto com a realidade da desgraça, apercebemo-nos da sua real dimensão humana e na maior parte dos casos da impossibilidade de podermos fazer algo para ajudar.

The story of stuff








Clicar aqui para ver o site original

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O último dia da tua vida

No passado dia 24 de Abril o Lama Urgyen Chökyi Dorje (também conhecido por Lama Urgyen Chödor) por ocasião da sua 4ª vinda a Portugal deu uma conferência pública na qual falou sobre vários aspectos do Budismo que podem ser usados de uma forma prática no nosso quotidiano.
Entre diversos tópicos falou sobre a impermanência de tudo o que é composto, o que leva a que tudo o que nasce morre. Segundo as suas palavras, todos nós estamos intelectualmente conscientes de que um dia morreremos e de que não temos nenhuma certeza sobre quando esse dia será, podendo ser mesmo hoje. No entanto não a compreensão intelectual dessa verdade não significa a sua interiorização, o que levaria a viver segundo ela. Como agiríamos se soubéssemos que hoje era o nosso último dia? De certeza de forma bastante diferente. O Lama falou também de pessoas que tiveram experiências de quase morte em que chegaram a ser dadas como clinicamente mortas, e em como essas experiências alteraram a sua forma de estar na vida.
E se hoje fosse o teu último dia desta vida?...

Mais uma acha para a fogueira da repressão policial

Nova lei não impõe limites à polícia para uso da força
Para a Amnistia Internacional, a Lei de Segurança Interna é um retrocesso nos direitos humanos, pois não limita os meios coercivos.
Nuno Miguel Pereira npereira@destak.pt

A proposta de lei de Segurança Interna merece nota negativa por parte da delegação portuguesa da Amnistia Internacional (AI).
«A AI tem uma grande preocupação perante o pacote legislativo que este Governo está a preparar», revelou Paulo Albuquerque. De acordo com o dirigente da AI, a Lei de Segurança Interna, assim como a proposta de Lei de Organização da Investigação Criminal e a proposta de Lei Orgânica da PJ, «colocam em causa direitos dos cidadãos».
Paulo Albuquerque alega ainda que, com a nova legislação, «Portugal não cumpre as obrigações da Convenção Europeia dos Direitos do Homem e a Constituição portuguesa».

Uso da força não limitado
Entre as situações que a AI considera mais preocupantes está a não definição dos casos em que é admissível o uso de meios coercivos, o que, segundo o dirigente da AI, «vai contra as indicações do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos».
A AI também critica a possibilidade de inibição da difusão de comunicações para efeitos de prevenção criminal que, assegurou Paulo Albuquerque, «não tem qualquer fundamento constitucional».
Em causa está a possibilidade de as comunicações poderem ser barradas no âmbito da prevenção criminal e não, como acontece actualmente, no âmbito do processo penal. Estes são os principais aspectos negativos apontados pela AI e que levam mesmo Paulo Albuquerque a afirmar que a nova legislação «é um retrocesso no que diz respeito aos direitos humanos».
Com as novas leis deverá ser criada a figura do secretário-geral para as diferentes forças policiais.
Contudo, e segundo a AI, a legislação é omissa na articulação entre o secretário-geral e o Ministério Público, o que pode causar «conflitos».
«A lei deveria criar mecanismo de apoio entre as duas entidades», sublinhou.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Para que a plebe saiba

Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato e não tem responsabilidades directas sobre a manutenção das pontes sob a sua jurisdição. É só 'empochar'...etc etc etc... a lista é um 'endless roll...'

Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola

José de Oliveira e Costa:
Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)

Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; Presidente do Conselho Executivo da FLAD

Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP

Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho', Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000€ x 15 meses por ano até morrer...), mais uns 'trocos' como consultor e professor

António Vitorino:
Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da PT Internacional; Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)

Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD

José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES

João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português.

Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação
Agora - Vogal do CA do BES

O que é isto ?
- Não, não é a América Latina, nem Angola. É Portugal no seu esplendor. Será, então:
cunha patriótica?
gamanço legal? ou, simplesmente são: sem vergonha!
...e depois este ESTADO até quer que se declarem as prendas de casamento e o seu valor ! Não é acintoso? Ultrajante mesmo? Pois...
Já é tempo de parar! Não te cales,DENUNCIA!
Já 'denunciei'!...

sábado, 26 de abril de 2008

Finalmente em paz

O dia de hoje, apesar de ainda ir a 2/3, é um dos mais especiais da minha vida, isto porque após 15 anos sem a ver voltei a encontrar-me com uma das pessoas mais especiais e importantes da minha vida. Entre outras coisas, esta foi a pessoa que me demonstrou que alguém poderia gostar de mim e também a primeira pessoa de quem eu gostei profundamente. Mesmo tendo passado estes 15 anos nunca a esqueci e sei que nunca a esquecerei até ao fim desta vida. Infelizmente a nossa separação ocorreu com muita mágoa e sofrimento. O stress que me causou junto com outros factores poderá (apenas uma hipótese) ter sido o que despoletou a minha epilepsia latente. Mas com isso posso eu muito bem. O que me roía as entranhas era saber que tinha contribuido para grande sofrimento de alguém de quem eu tinha gostado tanto. Como bem diz a minha melhor amiga, eu perdoo e esqueço muito mais facilmente o mal que me fazem do que o que eu faço aos outros, e isto proporcionalmente ao meu afecto e consideração pela pessoa em causa. Julgo que não precisam de recorrer a uma máquina de calcular para perceberem o quanto isto foi um peso para mim durante todos estes anos. Após ter andado durante +-12 anos à procura dela para lhe falar, para me explicar, e principalmente para saber como ela estava, pois apesar da nossa separação e afastamento não deixei de desejar que ela fosse feliz, consegui finalmente encontra-la e voltar a vê-la e falar com ela. É que por mais que eu estivesse arrependido (apesar de que o que fiz na altura ter sido condicionado pela minha imaturidade e escassa experiência sentimental e auto-conhecimento), precisava de ouvir da boca dela que já tudo eram águas passadas e que não tinha qualquer rancor contra mim. Isto porque além de ser triste sentir que alguém de quem tanto se gostou nos guarda rancor, é mais triste ainda saber que por nossa causa uma pessoa não é totalmente feliz por sente rancor por algo ou alguém. Finalmente, depois de tantos anos reencontrei hoje a total paz mental. Agora sei que no dia em que morrer posso fazê-lo sem quaisquer remorsos. :)

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Segurar a porta

Algo tão banal como o acto de segurar uma porta pode ser fonte de grande alegria e satisfação. Quem não gosta quando alguém segura uma porta para nós, desde uma porta de um prédio até ao aguentar o fechar da porta de uma carruagem de Metro ou combóio para podermos entrar? Além disso eu também sinto alegria quando alguém faz o mesmo por mim e depois sorri com satisfação ao reconhecer os meus agradecimentos.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

I really, really, really funckin'hate rain!

And Gene Kelly is an ass-hole!

Ida ao Puarto

Amanhã ao fim da tarde bou para o Puarto e bolto no Sábado a meio da tarde, mesmo a tempo de ir a casa buscar o hardware necessário para lebar para o ensaio dos Black Kimono. Aliás, é mesmo para não me baldar a esse ensaio que em bez de ber o concerto dos Nightwish em Lisboua no Sábado bou bê-los no Coliseu do Puarto na 6ª à noite.
Esta é uma excelente oportunidade para ber ou reber algumas amigas e conhecidas da inbicta e não só (a Gi é duma terreola algures em Trás-os-Montes da qual não me lembro do nome). Umas já não bejo há montes de anos, outras só conheço birtualmente pela net e bou poder finalmente ber como são ao bibo e a cores.
Bou estar com a Ana (em casa de queim bou ficar), a Diana, a Gi, a Raquel e a SP. Como algumas delas que também são vegs espero conhecer alguns dos restaurantes com comida animal-friendly do Puarto. É só miúdas, não é? Isso é porque o Hugo (irmão da Ana) não tem o contacto do Rodolfo, guitarrista que conheci em 1993 (fase da minha bida em que ainda curtia que neim um maluco andar no mosh-pit, fazer crowd-surfing e stage-diving) quando era alto fã da banda de metal dele, os WC Noise, e que já não contacto desde 1995/1996.
Sem criar expectativas, antebejo uma experiência beim fixe. Só espero não bir de lá a falar assíim, carago!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Bottled water is for pussies


Sem querer ferir susceptibilidades :)

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Sentido da vida

Não, não vou blogar sobre o excelente filme dos Monthy Pyton. Esta mensagem é também sobre a amizade, tema já abordado por quase todos os blogadores que conheço. Geralmente gosto de não ter de ser igual aos outros, mas neste caso em particular não quero ser excepção. Há uns dias enviei a seguinte frase num SMS à minha melhor amiga: "A existência de pessoas na nossa vida por quem temos a capacidade de fazer algo contribui para lhe dar significado". Esta ideia pode ter um significado ainda mais amplo se em vez de a restringir-mos apenas a pessoas, a abrangermos a todos os seres.

Civismo a metro

Não sei que unidade de medida se usa para medir a quantidade de civismo dos nossos cidadãos, mas se fosse a mesma do comprimento, em alguns casos bastariam alguns centímetros. Um exemplo que ilustra esta afirmação é o que presencio todos os dias no Metro, especialmente mas não exclusivamente à hora de ponta: aqueles que querem entrar numa carruagem afunilam-se junto às portas mal deixando espaço para os que querem sair, e como se isso não bastasse, ainda antes de todos terem saído já começaram algumas pessoas a entrar empurrando aqueles que tentam sair de volta para dentro da carruagem, provavelmente isto tudo motivado pela ânsia de não perderem para a "concorrência" o tão almejado lugar (seja de pé ou sentado) que devem julgar pertencer-lhes por direito.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Victory - In weiter ferne so nah!



Esta música composta por Laurent Petitgand faz parte da banda sonora do filme "In weiter ferne so nah!" (em português "Tão perto, tão longe") de Wim Wenders, uma "continuação" de "As asas do desejo" do mesmo realizador.
Sempre que a ouço comovo-me e fico com arrepios (toca-me mesmo no fundo). Queria partilhar isto convosco.

Batalha de La Lys 2

Segundo artigo publicado no jornal Global, hoje que se celebram 90 anos do começo da batalha de La Lys, o Presidente da República teria declarado que "...evocamos a memória dosmilitares participantes no Corpo Expedicionário Português que, combateram em defesa dos valores da democracia e da liberdade norteadores dos Aliados, na sua luta contra as potências centrais...Lembrar a batalha e os militares portugueses que nela participaram é celebrar o exemplo que estes deixaram em prol da fraternidade entre os povos irmãos europeus".
Segundo o mesmo artigo e no que se refere ao envio das tropas para a guerra diz-se que: "Esta decisão teve razões políticas ligadas à necessidade de garantir para Portugal um lugar na mesa dos vencedores da guerra, de forma a assegurar a continuação do império, o qual era avidamente olhado pelas potências europeias". Ora esta verdade não foi mencionada pelo Sr. Cavaco Silva, se calhar por ser algo inconveniente, pois mesmo hoje em dia as verdadeiras razões para se participar numa guerra continuam a ser obscuros jogos envolvendo os poderes político e do capital.
Só no dia 9 de Abril de 1918 morreram 7500 soldados portugueses em combate, isto sem mencionar os feridos e mutilados para o resto da vida. Querem-nos impingir que o fizeram pela honra da nação e por ideais de liberdade, democracia e fraternidade, quando de facto são apenas marionetas nas mãos das sanguessugas da nação que já os exploravam e manipulavam enquanto civis. Pode-se também perguntar: porque não serão os seres humanos dos países ditos do Eixo nesta guerra considerados igualmente povos irmãos?

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Química com peso

Caros bloguistas, blogueiros, amigos e visitantes: o nome desta mensagem pode gerar equívocos, mas asseguro-vos que este não tem nada a ver com química pesada, nomeadamente urânio enriquecido ou plutónio, mas sim com a relação entre os dois fármacos que a minha médica me prescreve e o meu aumento de peso que não é de negligenciar. Não é à toa que toda a gente e mais alguma me diz que estou mais gordo. Foram 20Kg (vinte quilogramas) em dois anos sem ter passado a comer mais. Não é que eu me chateie por umas banhas a mais, o que me irrita é ter perdido força e agilidade por não ter havido aumento de força muscular proporcional ao aumento de peso. A minha médica, com a qual tive consulta hoje, reconheceu que os comprimidos que me receita têm como efeito secundário fazer engordar. Antes dela confirmar eu já estranhava a coincidência de ter começado a emborcar drogas químicas (mas nada de ilegal daquelas que se compram na esquina do bairro a um gajo com ar de xunga, estamos a falar daquelas que se adquirem na farmácia) há um ano e meio e do aumento de peso em 2 anos.
Agora as boas notícias: como a concentração no sangue do medicamento para a epilepsia que eu tinha nas análises feitas a semana passada era perto de 90 quando o intervalo para os valores terapêuticos anda entre 50 e 100, a médica consentiu em baixar-me a dosagem desse fármaco de 1000mg/dia para 750mg/dia, assim como substituir o outro medicamento por um mais inócuo em geral sem efeitos para o peso e aprovado no início do ano para ser comparticipado. Ganda curte!!! Espero que com a continuação da ajuda da Medicina Tradicional Chinesa e isto, melhore o meu estado geral.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Joshua Bell no Metro - Pérolas a porcos ou falta de contexto?

Numa experiência inédita, um dos mais famosos violinistas do mundo tocou incógnito durante quase uma hora numa estação de Metro de Washington, despertando pouca ou nenhuma atenção.
Numa iniciativa do jornal Washington Post, o violinista Joshua Bell, com o seu Stradivarius de 1713 avaliado em 3,5 milhões de dólares, tocou recentemente durante 45 minutos na estação L`Enfant Plaza no centro de Washington entre as 07.15 e as 08:00.
Três dias antes, Bell tinha tocado no Symphony Hall em Boston, onde os melhores lugares custam cerca de cem dólares, mas na estação de Metro foi praticamente ignorado pela esmagadora maioria das 1.097 pessoas que passaram à sua frente durante esse período de tempo.
A excepção foram as crianças, que, inevitavelmente, e perante a oposição do pai ou da mãe, queriam parar para escutar Bell, algo que, diz o jornal, pode indicar que todos nascemos com poesia e esta é depois, lentamente, sufocada dentro de todos nós.
Bell, vestido de jeans e t-shirt branca e com boné de um clube de basebol local, começou por interpretar "Chaconne", de Johann Sebastian Bach, que é, na sua opinião, "não só uma das maiores peças musicais jamais compostas, mas também um dos grandes sucessos de qualquer homem na história".
Este facto, obviamente, não impressionou os utentes do Metro, porquanto só passados três minutos e meio é que alguém decidiu recompensar o violinista deitando um dólar na caixa do violino.
E só passados seis minutos, assinalou o jornal, alguém parou para escutar Joshua Bell.
"Foi uma sensação muito estranha aperceber-me de que as pessoas me estavam a ignorar", disse Bell, habituado aos aplausos dos amantes da música.
"Num concerto eu fico irritado se alguém tosse ou se um telemóvel toca. Mas na estação de Metro as minhas expectativas rapidamente diminuíram. Comecei a ficar agradecido pelo mínimo dos reconhecimentos, mesmo um simples olhar. E fiquei muito agradecido quando alguém punha um dólar na caixa e não apenas alguns trocos", acrescentou Bell.
Os resultados surpreenderam também o director nacional da Orquestra Sinfónica Nacional, Leonard Slatkin, que declarou ao jornal esperar que, em cada mil utentes, "35 ou 40 reconhecessem a qualidade e entre 75 e 100 parassem para escutar".
O próprio Post tinha adoptado medidas para o caso de a presença de Bell provocar uma acumulação de transeuntes e "engarrafamentos" na estação de Metro, preocupações que provaram ser totalmente escusadas.
Para Bell, o pior foi quando acabou de tocar "Chaconne" e "nada aconteceu".
"As pessoas, que não notaram que eu estava a tocar, também não notaram que eu tinha acabado", disse Bell, que, como prodígio do violino, está habituado desde muito jovem a enormes aplausos.
Depois de "Chaconne", Joshua Bell tocou "Ave Maria", de Franz Schubert, e "Estrellita", de Manuel Ponce, e a indiferença foi quase que total. Apenas sete pessoas pararam por alguns poucos minutos para escutar.
Mas o "herói cultural" da experiência do Washington Post foi John Picarello, um inspector dos Correios que se dirigiu para o topo das escadas onde Bell estava quando este começou a tocar "Chaconne" para terminar o seu "espectáculo".
Picarello escutou Bell durante nove minutos e disse ao jornal ter notado imediatamente tratar-se de "um violinista soberbo".
"Nunca ouvi ninguém deste calibre, tecnicamente muito bom e com um violino bom, com excelente som", descreveu Picarello, que se mostrou "espantado" pelo facto de a música de Bell não estar "a interessar a ninguém".
O inspector dos Correios deu cinco dólares a Joshua Bell sem saber de quem se tratava.
Foi quase já no fim do "concerto" que alguém finalmente reconheceu o violinista. Stacy Furukawa, uma funcionária no Departamento do Comércio, tinha, três semanas antes, ido a um concerto de Bell na biblioteca do Congresso e não pôde acreditar no que estava a ouvir na estação de Metro.
"Joshua Bell a tocar à hora de ponta e as pessoas passam, não olham e alguns atiram moedas de 25 cêntimos para dentro da caixa do violino. Vinte e cinco cêntimos! Que tipo de cidade é esta em que isto pode acontecer?", disse Furukawa ao jornal.
O sucedido motiva o debate: a presença de Bell no Metro foi um caso de "lançar pérolas a porcos"? É a beleza um facto objectivo que se pode medir ou apenas uma opinião? Mark Leitahuse, um dos directores da Galeria Nacional de arte, afirmou ao jornal não estar surpreendido, porque arte tem de estar "em contexto".
Para Leitahuse, pode-se tirar de um museu uma pintura famosa no valor de cinco milhões de dólares, levá-la para um restaurante e "ninguém notará". Mesmo um especialista poderá apenas observar que se trata de uma boa cópia e continuar a comer.
Tudo é, portanto, na sua opinião, uma questão de "contexto".
Para outros, como o escritor John Lane, a experiência é um indicativo da "perda da capacidade de se apreciar a beleza".
O escritor disse ao Washington Post que o que aconteceu não significa que "as pessoas não tenham a capacidade de compreender a beleza, mas sim que ela deixou de ser relevante para elas".
Bell assinalou ao jornal ter recebido dos utentes do Metro um total de 32,17 dólares pelos 43 minutos que tocou. Não foi "muito mau", considerou.
"Isto dá 40 dólares à hora, pelo que penso que poderia viver sem ter de pagar a um agente", ironizou.
Terça-feira, em Nova Iorque, Joshua Bell vai receber o prémio de melhor músico clássico dos Estados Unidos. Pelo que não há dúvidas de que alguém reconhece o seu valor e a beleza da sua música ainda que em contexto.

José Pestana, Agência LUSA
2007-04-10 09:40:01

sábado, 5 de abril de 2008

Príncipe Real

Hoje estava com uma neura e fui descontrair para o Parque Eduardo VII. Depois fui a pé para o Cais do Sodré passando pelo Príncipe Real. Tal como no jardim da Estrela e outros de Lisboa com as suas centenárias árvores estes espaços verdes fascinam-me. Penso em quantas pessoas já passaram por baixo daquelas árvores. Pessoas que nasceram, cresceram, envelheceram e morreram. Geração após geração que desfilaram sob o seu testemunho silencioso.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Uma lição sobre verdadeira potência



Apeteceu-me desbundar, e depois o South Park inspira-me...nada a fazer! Vejam e curtam, ou sintam-se chocados, mas vejam e acima de tudo oiçam...pode ser que aprendam qualquer coisa pertinente.

sábado, 29 de março de 2008

Phantom of the Opera



Um grande clássico da NWOBHM do albúm homónimo dos Iron Maiden de 1980 com o inesquecível e fabuloso Paul Di'Anno como vocalista.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Deus cura?



Uma rapariga de 11 anos do Wisconsin,USA (onde haveria de ser?) morreu vítima de uma forma tratável de diabetes, após os seus pais optarem por rezarem por ela em vez de a levarem ao médico (coisa que já não faziam desde os 3 anos dela), não por terem algo contra médicos, mas por acreditarem que só deus tem o poder de curar. Viu-se!
Por todo o mundo se fazem anualmente procissões e romarias pedindo curas a deus. Se realmente existisse um deus omnipotente e bondoso como é apresentado, seria preciso pedir-lhe algo?



Vídeo da conferência que os Monges interroperam dia 27/03/2008 em Lhasa (capital do Tibete) gritando e chorando.
Parece que todas as cadeias de televisão começaram já a divulgar estas dramáticas imagens.
No vídeo aqui apresentado a voz do jornalista diz via telefone (a tradução para o português é má):
"convidaram-nos a Lhasa, levaram-nos a diferentes locais, entre esse vários locais levaram-nos a um templo, em que um dos monges estava a explicar-nos, e de repente um grupo de cerca 50 a 60 monges apareceram a gritar e entoando slogans de que querem liberdade de que querem ser libertados, dizendo que mais de mil monges estão presos e dizendo também que querem que Dalai Lama volte para o Tibete e dizem que querem liberdade e de que têm estado sob prisão no templo, que estão proibidos de sair e isso mesmo antes dos incidentes de 14 de Março"
O repórter continua: "os oficiais chineses disseram que temos de ir [comitiva de jornalistas], que existem entrevistas para hoje e pediram-nos para sairmos daquele local [Templo], o incidente não foi só com monges, que também surgiram famílias, mulheres e crianças, idosos, não sabemos de onde surgiram todas essas pessoas, não sabemos se estavam escondidas no templo e usaram essa oportunidade para escapar do templo".

NO CONTEXTO DA MENSAGEM/VÍDEO
Anunciam as agências Reuters e Associated Press (AP) hoje!
Pontos chave:
- Governo Chinês organiza tour jornalística em Lhasa com jornalistas chineses e estrangeiros.
- Briefing aos jornalistas no Templo Jokhang (o mais sagrado do Tibete).
- Cerca de 30 monges começam a gritar "'Não acreditem neles [Governo Chinês]. Eles estão a enganar-vos. Eles estão a dizer mentiras.'"
- Gritam também: não existe liberdade religiosa e que o Dalai Lama não era o culpado da recente violência.
- Jovem monge grita: "O Tibete não tem liberdade! O Tibete não tem liberdade!"
- Os monges terão falado também em Mandarin para que os repórteres chineses os pudessem também entender.

A ler em:
http://www.phayul.com/news/article.aspx?id=20108&article=Monks+in+Lhasa+interrupt+briefing%2c+say+China+lying
http://www.phayul.com/news/article.aspx?id=20109&article=Tibet+monks+disrupt+tour+by+journalists

/// /// /// /// /// /// /// ///
"Por muito grande que seja a vossa veneração pelos Mestres tibetanos e
o vosso amor pelo povo tibetano, não falem mal dos chineses. As chamas
do odio só podem ser apagadas pelo amor e se o fogo do ódio não se
apagar é porque o amor não era ainda muito."
- Sua Santidade o Dalai Lama, Março de 2008.


AJUDE O POVO DO TIBETE:
Por favor assine e divulgue amplamente a petição internacional (já com mais de 1200000 assinaturas): http://www.avaaz.org/en/tibet_end_the_violence/

Por favor escreva, telefone aos Partidos Políticos, Eurodeputados,
Diplomatas para que incitem o Governo Chinês:
- fim imediato à repressão.
- libertação de todos os que foram detidos.
- providenciarem imediata assistência médica a todos os que foram feridos.

Que as Nações Unidas - Conselho para os direitos humanos, enviem imediatamente uma delegação que descubra a verdade em todas as áreas afectadas de forma a que a situação não se deteriore no Tibete.

Diálogo imediato entre o Governo da República Popular da China e Dalai Lama e o Governo Tibetano no Exílio.

Mantenha-se informad@: http://www.tibet.net/ http://www.dalailama.com/ http://www.tibet.com/

Resolução da presente crise no Tibete com diálogo, não com armas!
Poder pelas armas não irá contribuir para a paz e União da China!

Liberdade para a imprensa cobrir o que se passa no Tibete!
Não ao blackout do Tibete - Abram o Tibete para todos verem!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Um peso, duas medidas

Li hoje numa notícia que o Sr Bush destacando-se de algumas vozes que sussurram a palavra boicote afirmou que iria estar presente na cerimónia dos Jogos Olímpicos em Pequim. Até aí tudo bem, não fosse este o mesmo gajo que ainda há poucas semanas confirmava a propósito da afirmação de Fidel Castro que não continuaria como presidente de Cuba, que os USA continuariam o bloqueio à ilha enquanto por lá não houvesse liberdade, democracia e direitos humanos. A China é bem pior que Cuba no que diz respeito a estas premissas, só que tem assento permanente no conselho de segurança da ONU, apesar de se afirmar comunista é uma potência emergente da economia capitalista (do mais selvagem e exploratório do seu próprio povo que se possa imaginar) , um potêncial vasto mercado para investimento económico e uma potência militar que não convém chatear, ao passo que Cuba é um mau exemplo para todos os regimes da América Latina que os USA fazem questão de controlar e explorar, um verdadeiro espinho no seu calcanhar de Aquiles.
Se o governo dos USA fosse coerente e verdadeiramente defensor dos direitos humanos, liberdade e democracia em vez de hipócrita deixava Cuba em paz (até adoptando um sistema de saúde baseado no deles que tem muita qualidade) e fazia bloqueios económicos era à China e outros países do mesmo calibre.

Epilepsia

As crises de Epilepsia podem assumir duas formas diferenciadas: generalizadas ou focais. No primeiro caso, as crises generalizadas podem ainda assumir vários subtipos: as tónico-clónicas (perda de consciência abrupt, em que o corpo fica rijo numa primeira fase, seguindo-se depois espasmos nos membros superiores e inferiores), as de ausência (são muito curtas, a pessoa fica com o olhar fixo, imóvel e alheada, mas recupera imediatamente), as mioclónicas (reflectem-se sob a forma de espasmos no corpo ou nos braços e pernas) e as atónicas (perda súbita de força muscular e da consciência, fazendo com que a pessoa caia).
No segundo caso, as crises focais podem ser simples (quando não ocorre perturbação de consciência) ou complexas (quando ocorre perda ou perturbação de consciência).
A Epilepsia pode manifestar-se em qualquer idade, mas é mais comum até aos 25 e depois dos 65 anos de idade. Grande parte das pessoas consegue ter uma vida activa e normal com tratamento adequado. A toma de medicação antiepiléptica na hora certa, a visita regular ao neurologista, um estilo de vida saudável, dormir bem e reduzir stress são algumas das medidas extra a ter em conta.
A Epilepsia não deve ser interpretada como sendo "sinal de pouca inteligência", o que muitas vezes acontece. Sabe-se que nomes conhecidos da história mundial como Alexandre o Grande, Pascal, Maomé, Sócrates, Molière, Júlio César sofriam de Epilepsia e nem por isso deixaram de sobressair pela sua inteligência e capacidade cognitiva nas diversas áreas onde foram distinguidos.

NOTA: Os subtipos a Bold são os que eu tenho.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Massacre de focas bebés no Canadá


Dentro de alguns dias recomeçará o massacre anual de focas bebés no Canadá.
Depois de em 2007 as cotas de caça terem descido de 325000 para 250000, este ano voltam a aumentar para 275000 (a população total ronda os 5,5 milhões).
Justificado pelo governo canadiano como forma de impedir as focas de destruir as reservas de peixe na zona (quando na verdade é a sobrepesca que o provoca), e como sendo uma actividade económica para numerosas comunidades rurais nas zona do Canadá atlântico, Quebeque e o no Norte, na realidade apenas cerca de um por cento das quotas autorizadas estão destinadas a caçadores tradicionais sendo que a grande caça às focas tem por fim a utilização comercial do pêlo de foca, producto comercializado essencialmente na Europa, nos mercados de moda. É essa uma das razões principais para que este massacre aconteça e esteja a ser fortemente apoiado pelo governo canadiano.

terça-feira, 18 de março de 2008

Hemisférios cerebrais

segunda-feira, 17 de março de 2008

Batalha de La Lys

A embaixada francesa em Lisboa recorda hoje a participação do CEP (Corpo Expedicionário Português) na I Guerra Mundial, numa homenagem
integrada nas cerimónimas sobre o conflito, a decorrer em Paris. No 90º aniversário da batalha de La Lys (que decorreu de 9 a 29 de Abril de 1918), onde o CEP sofreu pesadas baixas face ao adversário alemão, será observado um minuto de silêncio.
Faz-me impressão esta expressão "pesadas baixas" parecendo que é mais um número do que um conjunto de vidas individuais cada uma com as suas características próprias. Vidas ceifadas por aqueles que apelidados de "inimigo" não mais faziam do que obedecer a ordens e tentar por sua vez proteger as suas próprias vidas. Tantas mulheres que perderam o seu amor, tantos filhos que ficaram sem pai, tantos amigos perdidos, tantos pais que criaram durante vários anos os seus filhos com esperança de um melhor futuro para eles do que o de perecerem no meio da lama com o corpo crivado de estilhaços ou perfurado por balas. Já para não falar daqueles que ficaram cegos, mutilados, amputados, incapacitados para o resto da vida. E para quê?
Alguns deles ainda tão novos, na flor da vida. Foi assim em mais uma guerra estúpida e absurda como todas sem excepção o são.
O meu avô materno esteve lá. Por entre as "pesadas baixas" safou-se "apenas" com ferimentos. Talvez devido aquilo que alguns designam por sorte, talvez devido à má pontaria dos alemães, talvez por não ter estado no local errado à hora errada, talvez por tudo isso junto. Não me sinto orgulhoso pelo facto dele ter participado, assim como quem diz "o meu avô esteve lá, fez qualquer coisa pelo país", mas sinto-me feliz por ele se ter safado. Caso contrário não estaria eu a escrever isto aqui e agora, pois não existiria.

sábado, 15 de março de 2008

Psicologia de massas do fascismo

Excertos retirados do livro "Psicologia de massas do fascismo" de Wilhelm Reich (autor do qual li vários livros entre os meus 16 e 18 anos e cujos escritos influenciaram bastante as minhas ideias da época e actuais sobre a sociedade patriarcal repressiva, a sexualidade e a religiosidade teísta).

Crianças não acreditam em Deus. A fé em Deus só se inculca nelas quando têm de aprender a reprimir a excitação sexual, que ocorre a par da masturbação. Assim, começam a ter medo do prazer e, depois, a acreditar realmente em Deus, a temê-lo. Por um lado, elas o temem como um ser omnipresente e omnisciente, e, por outro, invocam a sua protecção contra a própria excitação sexual. Tudo isto tem a função de evitar a masturbação. A inculcação das concepções religiosas processa-se, portanto, na primeira infância. Contudo, a ideia de Deus não seria suficiente para reprimir a energia sexual da criança, se não estivesse associada às imagens reais do pai e da mãe. Quem não respeita o pai comete um pecado; em outras palavras, quem não teme o pai, quem se entrega ao prazer sexual, é castigado. O pai severo, que nega a satisfação dos desejos da criança, é o representante de Deus na fantasia da criança, é quem executa a vontade de Deus. E se a veneração pelo pai é prejudicada pela compreenção real das suas fraquezas e insuficiências humanas, isso não leva à sua rejeição pela criança. Ele continua a existir na imagem de uma concepção de Deus abstrata e mística. Na organização social patriarcal, invocar Deus é invocar a autoridade real do pai. A criança, ao invocar "Deus",refere-se, na realidade ao pai.(...)
A inibição genital e a ansiedade do prazer podem ser, em qualquer dos casos, considerados como a essência energética de todas as religiões patriarcais que negam a sexualidade.
A religiosidade hostil ao sexo é producto da sociedade patriarcal autoritária. Nesse contexto, a relação pai-filho com que nos deparamos em todas as religiões do tipo patriarcal não é mais do que um conteúdo necessário, socialmente determinado, na experiência religiosa; mas essa própria experiência procede da repressão sexual nas sociedades patriarcais. A função que a religião passa a cumprir no decorrer dos tempos, a atitude de obediência em relação à autoridade e à renúncia, é apenas uma função secundária da religião. Ela pode apoiar-se numa base sólida: a estructura do homem patriarcal, moldada por meio da expressão sexual. A fonte viva da atitude religiosa e o eixo em torno do qual se produzem os dogmas religiosos residem na negação dos prazeres do corpo (...)

sexta-feira, 14 de março de 2008

A aberração do controlo privado

A floresta Amazónica é um bem da humanidade, no entanto devido ao falhanço dos governos dos estados em que ela está inserida em protegê-la, neste vídeo sugere-se que só o controlo por parte de privados poderá salvá-la. É sempre a mesma conversa, sempre que a gestão estatal falha, em vez de esta ser reestruturada, passa-se a gestão para as mãos dos privados. Foi o caso dos transportes, telecomunicações e ameaça ser o da segurança social e saúde. Como é que um privado que vê as pessoas não como alguém que tem direito ou merece usufruir de algo, mas como clientes a quem convém dar o que querem com o objectivo de ter o máximo de lucro possível, pode ter uma gestão orientada para servir os interesses da humanidade de forma isenta? O que o move não é um sentimento altruísta de proporcionar algo a alguém, mas um desejo egoísta de lucro. Por isso a entrega da gestão de algo essencial para o bem-estar e futuro de toda a humanidade como a Amazónia ao privado será a maior das aberrações.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Black Kimono

Estes últimos dias foram um marco histórico na ainda curta vida dos Black Kimono. Tentando concorrer ao concurso de bandas amadoras para tocar no festival Super Bock Super Rock, entraram em estúdio no Domingo passado para tentar gravar a maquete necessária à candidatura. Após 3 dias com sessões intensas de gravações que se arrastaram pela noite dentro, chegando a casa e deitando-se tarde (comigo foi às 3h30, 4h e 2h30) tendo de bulir ou ir às aulas no dia seguinte, decidiram adiar o término da gravação e misturas devido ao vocalista não estar a 100% devido a doença. Apesar de ter sido uma oportunidade perdida, hão-de aparecer mais, e mais vale ter um produto de qualidade a dar a cara da banda do que um sofrível.
No entanto esta experiência foi positiva porque todos os elementos pois aprenderam algo não só sobre o processo de estúdio como também de estratégia para a evolução da banda, tendo-se criado um espírito mais coeso e determinado. Estamos mais conscientes sobre o que há a corrigir e no que é preciso investir, nomeadamente mais ensaios em quantidade e frequência, assim como prática individual com vista a ter mais rodagem e conhecimento musical uns dos outros e criar coesão.
Quem nos quiser escrever já o pode fazer para kimono.black@gmail.com







segunda-feira, 10 de março de 2008

Também quero uma reforma assim!

Marques Mendes - Novo Pensionista!
Aos 50 anos de idade e com 20 anos de descontos como Deputado, Marques Mendes acaba de requerer a Pensão a que tem direito, no valor mensal vitalício de 2.905 euros mensais. Contudo, um trabalhador normal tem de trabalhar até aos 65 anos e ter uma carreira contributiva completa durante 40 anos para obter uma reforma de 80% da remuneração média da sua carreira contributiva.

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas..."
Guerra Junqueiro escrito em 1886

Hoje celebra-se o dia de...

Actualmente existem dias para quase tudo e alguma coisa. A variedade é grande e praticamente infindável. Olhando para o calendário ao meu lado vejo que existe o Dia Mundial da Árvore, o Dia Mundial da Água, o Dia Mundia da Metereologia, o dia Internacional das Aves, etc.
Estes são menos conhecidos, mas toda a gente está familiarizada com o Dia Mundial da Criança, Dia do Pai, Dia da Mãe, Dia Internacional da Mulher, entre outros exemplos.
A existência de alguns até faz sentido pois relembra que existem tipos de pessoas ou coisas especiais e das quais temos de cuidar e proteger, como por exemplo as crianças, os deficientes ou as vítimas de uma doença lixada.
Por outro lado, outros dias já me parecem ser mais uma oportunidade de nos exortar a comprar mais algo com o intuito de o oferecer a uma pessoa cujo o dia se celebre. É mais uma cartada do consumismo, que para além do Natal e dos aniversários nos faz sentir obrigados a provar o nosso afecto por alguém através da oferta dum produto qualquer. Até podemos não nos dar muito bem com essa pessoa e discutir com ela durante o resto do ano, ou pelo contrário até podemos ser generosos com essa pessoa todos os outros dias, mas quando chega "aquele" dia temos de comprar algo para dar a essa pessoa porque está estabelecido que assim deve ser e temos medo de sermos mal vistos ou de a outra pessoa achar que a desprezamos ou não gostamos dela se não o fizermos. Uma verdadeira chantagem psicológica do consumismo. A lavagem cerebral de que somos vítimas tem duas vertentes: a "obrigação moral" de dar, e a expectativa de receber só porque é o "dia tal". A meu ver os presentes que mais me tocam são os que são oferecidos quando não "tem que ser" e que sejam uma demonstração de afecto, mesmo que não tenham custado peva.
Estive a falar dos dias dedicados ao pai, mãe, avó, avô, namorado/a, etc.
Mas há um caso que ainda me faz mais confusão: o facto de haver um dia da mulher e não haver do homem. A existência desta situação faz sentido no contexto de uma sociedade em que a mulher ainda é discriminada em direitos e igualdade de oportunidades. Em pleno século XXI é triste isto acontecer e ser preciso lembrar que a mulher deve estar a par do homem e não ser discriminada, especialmente ainda em países que se vangloriam da sua superioridade moral e civilizacional, como no ocidente. Porque no dia em que houver direitos e oportunidades iguais, fará tanto sentido haver dia da mulher como do homem, pois caso contrário serão os homens vítimas de discriminação em relação às mulheres ao não terem um dia especial.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Mr Bacon vs Monsieur Tofu


Brace yourself for the ultimate food fight...
Those culinary arch enemies -- Mr. Bacon and Monsieur Tofu -- are finally facing off. On one side we have Mr. Bacon -- that happy-go-lucky slice of smoked meat with an "I dare you not to eat me," smirk on his face. On the other side there is Monsieur Tofu himself -- as healthy and nutritious as he is arrogant and self-righteous.
So we have the King of Junk Foods and the Dark Duke of nutrition -- And only one can dominate the food chain.
Who will win?
You'll have to decide when you have these bendable characters fight it out. Mr. Bacon stands 5-5/8" tall and Monsieur Tofu is a stocky 3-3/8". The vinyl figures have bendable arms and legs, and come in a kooky display box.
Oh..... and if you're thinking this is the most ridiculous toy you've ever seen, we'd have to agree with you.